Dia desses ouvi na CBN o finalzinho de uma entrevista do Heródoto Barbeiro com um ilustre economista catedrático da USP (pra sorte dele, ou minha – não sei, não consegui ouvir seu nome) analisando a atual crise mundial.
Dizia assim o professor: “nos Estados Unidos há 1 automóvel para cada 1,5 habitantes. No Brasil, apenas 1 para cada 7,5 habitantes. Ainda temos um longo caminho a percorrer em relação aos países mais adiantados”.
Sem entrar no mérito das estatísticas, e olhando para a delicadeza da situação ambiental e do momento histórico que atravessamos (com perdão do lugar comum), pergunto ao ilustre professor: temos um longo caminho a percorrer para chegar aonde, exatamente? E países adiantados em quê?
Me parece que é preciso começarmos a olhar para a frente, e não para trás, reconhecendo que alguns modelos estão falidos, que temos que reinventar o futuro. Afinal, o sistema que construímos nos trouxe até o abismo. Achar que temos de continuar insistindo em ter mais do mesmo, é...dar um passinho à frente.
Um automóvel por habitante...sim senhor! Brilhante, hein?
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