Na segunda feira, 8 de março, o cabo do acelerador de minha Suzuki Burgmann quebrou no estacionamento do Shopping Villa Lobos em São Paulo. Liguei para várias concessionárias autorizadas Suzuki (entre elas a Nova Suzuki – Ibirapuera e Sinal Motos – Santo Amaro, onde a moto foi comprada) pedindo orientação ou auxilio para a retirada da moto, conserto do cabo e, aproveitando, revisão dos 3.000 km.
Não obtive sucesso: a primeira me deu informações desencontradas, números que não atendiam, etc., e a outra não tinha qualquer serviço de socorro ou transporte, me forneceu um telefone de um particular que talvez pudesse fazer o serviço.
A moto passou a noite no estacionamento do shopping (depois que a tirei de lá me deu uma baita vontade de criar uma comunidade tipo essas do Orkut "Eu odeio estacionamentos" – como é amadora e sofrível a prestação de serviços no Brasil, não?) e na terça 9, acabei contratando o tal do serviço particular que levou a moto para a oficina da Sinal.
Informei ao atendente, Sr. Wagner, que o cabo do acelerador estava quebrado e ele me prometeu a moto pra quinta-feira, 11 de março. No dia da entrega da moto, ele ligou e disse que somente poderiam entregar a moto na segunda ou terça da semana seguinte. Motivo alegado: o cabo do acelerador estava quebrado (informação que eu dei quando deixei a moto para conserto e revisão) e eles só tinham o cabo na oficina Sinal da Av Jabaquara, e "como hoje o dia já está praticamente no fim (eram 14 h quando recebi esse telefonema) o cabo só vai chegar amanhã ou segunda, por isso a entrega com certeza na terça", disse-me o Wagner.
Bem, desnecessário dizer o quanto é ridícula essa situação. Quase uma semana pra trocar um cabo e fazer a revisão dos 3.000 km. Perguntei ao Sr. Wagner se eu poderia ir até à loja do Jabaquara e levar o cabo pra eles, o que considerou uma boa idéia e disse que, fazendo isso, eu iria dar uma grande ajuda, e que nesse caso me entregaria a moto na sexta.
Trata-se de um simples cabo, que qualquer oficina da esquina deveria ter. O cabo não é importado, não vem do Japão, está na oficina deles em outro bairro. Não é possivel que eu tenha de sair do meu escritório pra fazer o trabalho que estou pagando, pra ter a moto de volta num prazo razoável. E a observação de que "o dia de hoje já acabou" (perguntei se trabalhavam só meio período) é realmente o fim da picada, postura de quem não está muito a fim de trabalhar e servir o cliente, razão da existência tanto do fabricante como da revenda e oficina.
Mandei um e-mail para o Atendimento ao Cliente dsa Suzuki, relatando o ocorrido, que se limitou a mandar um e-mail pedindo que o concessionário resolvesse o problema e informasse a solução dada. A Sinal não deve nem ter tomado conhecimento do e-mail da Suzuki. Passou-se a segunda, já estamos na terça e nem um telefonema sobre o assunto.
Enfim, decepção com a Suzuki - como quebra um cabo de acelerador de uma moto que ainda nem completou 3.000 km? – e com a prestação de serviços da Sinal: logo na primeira vez que preciso do apoio pós-venda, fico falando sozinho.
Adoro moto tipo scotter, são confortáveis, ágeis, perfeitas pra andar numa cidade como SP. Quem sabe na próxima, penso um pouco mais e compro alguma italiana, ou mesmo outra japonesa. Mas nunca mais na Sinal. Aliás, na Sinal nem moto nem nada que ande sobre rodas.
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3 comentários:
Bom, a NET queimou meu monitor de 33 polegadas e depois de 2 meses, de muita luta, "quebrou o meu galho" me enviando uma TV de 29 polegadas.
Minha última "aventura" com a NET, foi resolvida, em parte, pelo Jornal da Tarde.
Desde então, só me comunico com eles por escrito e peço também as respostas da mesma forma.
Só com assuntos da NET eu teria como lotar uns 3 ou 4 blogs...
O importante é reclamar, pois quem sabe assim, um dia, seremos respeitados.
Botem a boca no mundo!
Pequenas empresas, grandes negócios !!
Por isso a gente tem é que vibrar quando uma loja dessas quebra.
Preocupação zero, lucro...
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