Desculpem a breve ausência. Acabo de voltar do meu retiro anual de Cafh (www.cafh.org) em Campos do Jordão. Parada para manutenção programada e recarga de bateria.
Sete dias sem e-mail, sem celular, sem jornal, sem rádio, sem tevê, sem esposa, sem crianças, sem cachorro. Sete dias de silêncio, trabalho, estudo e meditação. Sete dias olhando para dentro, (re)conhecendo e pisando o território da alma.
Com diz o Gil " Se eu quiser falar com Deus tenho que ficar a sós, tenho que apagar a luz, tenho que calar a voz, tenho que encontrar a paz, tenho que folgar os nós dos sapatos, da gravata, dos desejos, dos receios, tenho que esquecer a data, tenho que perder a conta, tenho que ter mãos vazias, ter a alma e o corpo nus..."
Nos meus retiros espirituais, também eu descubro certas coisas tão banais:
- Que cada um de nós é livre para fazer escolhas. E que depois de fazê-las, a única liberdade possível é ser coerente com elas.
- Que a liberdade humana, às vezes, pode assemelhar-se a uma reluzente gaiola de ouro.
- Que só podemos ver fora de nós o que temos dentro de nós.
- Que a vida não é um destino. É uma viagem.
- E que nesse trajeto, nem tudo que é lícito, convém.
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